A produção conta a história de Django (Jamie Foxx), um escravo que tem o seu destino cruzado com o caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Schultz busca pelos irmãos Brittle e coincidentemente o escravo pode levá-lo até eles. Django firma um pacto com o Dr, que assim que encontrarem os irmãos Brittle ganhará em troca a da liberdade e 75 dólares. Mas os dois parecem ter nascido um para o outro e acabam formando uma bela dupla como caçadores de recompensas.
O objetivo de Django é reencontrar e resgatar a sua esposa Broomhilda (Kerry Washington), desaparecida desde que foram adquiridos por diferentes proprietários. Eis que a dupla descobre que "Hilda" foi levada para "Candyland", uma plantação famosa no Mississipi, de propriedade de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), para onde partem. Os dois fazem de tudo para trapacearem o Sr. Candie, para que Django, enfim, possa repousar o coração com sua esposa.
Roteiro muito bem desenhado, com a marca registrada de Tarantino - sangue jorrando por todos os lados.
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Existem alguns pontos que gostaria de expô-los destacadamente, para que os amigos que ainda não assistiram o filme possam ter uma breve ideia mais aprofundada da produção:
- A atuação esplêndida de Christoph Waltz como Dr. King Schultz. Ele já garantiu o Globo de Ouro deste ano como melhor ator coadjuvante e é grande favorito para a mesma premiação no Oscar. Fica visível que a praia de Waltz é mesmo o "Cinema de arte" - fora que já começa a se tornar o xodó coadjuvante de Tarantino.
- A impressão que se tem é de que Django era o personagem que Jamie Foxx tanto esperava. O ator incorporou o herói e o herói possuiu o ator.
- Roteiro muito bem costurado, que pode se pontuar acima da média. No quesito, merecidamente faturou o Globo de Ouro e possivelmente também copará o Oscar.
- Repete o senso explícito de justiça, presente nos filmes de Tarantino.
- Um dos destaques da película é a atuação de Leonardo Di Caprio. O ator surge além da metade do filme. Di Caprio doa-se ao papel de Calvin Candie. Inclusive, após o lançamento do filme, o ator anunciou uma pausa para descanso, por tempo indeterminado.
- Boa atuação de Kerry Washington, como Broomhilda. Não roubou a cena, mas também não incomodou.
- Efeitos especiais marcantes, como era de se esperar.
- Trilha sonora perfeita. Sem inventar muito, mantiveram trilha Western - mas como vivemos em uma epoca em que o old encontra o cult...
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